A nstech fez uma Análise Anual de Acidentes no Transporte Rodoviário de Cargas. De acordo com a pesquisa, o Sudeste do Brasil é protagonista em relação aos prejuízos causados por acidentes nas rodovias. A região concentrou 42% das perdas – 20% apenas no estado de Minas Gerais.

Perdas por Região

A alta mais expressiva em termos percentuais foi no Nordeste. Os índices de acidentes cresceram 70% na região, em comparação ao ano anterior. O maior número de ocorrências foi registrado na Bahia, com 6%.

Tipos de cargas perdidas

O estudo comparativo entre 2021 e 2022 mostrou que o índice mais alto de prejuízo foi o de cargas fracionadas (49%). Em segundo lugar, os produtos alimentícios tiveram um índice de 32%. Para isso, foram analisados dados referentes às operações da BRK, Buonny e Opentech, gerenciadoras de risco que integram o ecossistema da nstech. 

Tipos de cargas

Os acidentes ocorreram, em sua maioria, nas duas principais rodovias federais do país (BR-116 e BR-101) e nos trechos urbanos. Em geral, os incidentes acontecem nos primeiros ou nos últimos 100 quilômetros das viagens.

Períodos de maiores perdas

A concentração de acidentes foi notada no início e no final do ano. Esta relação se deu por conta dos eventos de alta movimentação econômica. Como exemplo, no primeiro trimestre temos o Carnaval. Já no último trimestre, temos a Black Friday, Natal e Ano Novo.

Período de perda

O período da tarde (12h às 18h) teve o maior número de ocorrências, porém com baixa severidade. Já o período noturno (18h às 22h), concentrou os acidentes com maior gravidade e maiores prejuízos financeiros.

Domingo e segunda-feira foram os dias com menor índice de acidentes, devido ao menor fluxo de carga.

Período de perda

Roubos de carga

A NTC & Logística coletou dados em parceria com órgãos públicos e privados. Houve uma redução de 9,1% em relação ao ano anterior. Foram registrados 13.089 dados.  

A região Sudeste liderou com 85,18% das ocorrências. A região Sul veio em segundo, com 6,12%. Em terceiro, o Nordeste com 4,66%. O Centro-Oeste representou 2,81%. E, por fim, o Norte ficou com 1,23%. (DÁ PARA FAZER UM GRÁFICO COM ISSO)

Em termos monetários, as perdas ocasionadas por cargas roubadas somaram cerca de R$ 1,2 bilhão em todo o país.

A pesquisa identificou que alimentos, combustíveis, produtos farmacêuticos, autopeças, materiais têxteis e de confecção, cigarros, eletroeletrônicos, bebidas e defensivos agrícolas são as mercadorias mais visadas por quadrilhas e grupos criminosos.

Roberto Mira, vice-presidente de segurança da NTC & Logística, destaca que a resposta aos problemas atuais segue a mesma estratégia adotada nos anos anteriores. Ela consiste no fortalecimento da ação dos órgãos de segurança pública e no estreitamento de parcerias com as empresas do setor e com suas entidades representativas. Essa abordagem tem se mostrado eficaz ao longo do tempo.

“Uma das ferramentas fundamentais para lidar com as interferências no transporte de cargas são os sistemas de rastreamento e verificação da qualidade do transporte, que têm se mostrado cada vez mais importantes a cada ano. Esses sistemas permitem acompanhar em tempo real a localização e o status das cargas, o que auxilia na identificação de possíveis problemas e na tomada de ações rápidas para solucioná-los”, defende Mira.

O relatório Análise Anual de Acidentes no Transporte Rodoviário de Cargas da nstech está disponível para download no site da empresa.

Fontes: Mundo Logística; nstech e CNT

Leia também:

Voltar para o blog